26.10.09

É preciso saber viver...


A partir do momento em que Deus nos concedeu a vida, juntamente com ela nos deu o livre arbítrio de fazer escolhas. Acredito que tudo o que acontece nas nossas vidas, vêem de frutos plantados por nós mesmo, e com isso o único trabalho que temos é colher o que regamos e cultivamos ao longo do tempo.
Algumas pessoas preferem achar que toda nossa vida é programa através do destino construído por Deus. Mas, fica a dúvida: Se cada destino realmente for traçado, então nossas ações aqui na terra não terão muita importância, pois o que tiver de ser será? Essa interrogação permanece sempre na minha cabeça, pois fazemos de tudo para agirmos corretamente, ralamos para conseguir as coisas desejadas, seguimos metas e conceitos de acordo com que nos é imposto, e, no entanto só recebemos pedras, enquanto outras pessoas recebem coisas que parecem cair do céu sem fazer muito esforço.
Tento ser correta com minhas ações, e mesmo tentando, nunca chego onde quero chegar. Passei a acreditar que a tentativa de buscar a perfeição não existe, pois por mais que tente agir corretamente, percebo que algumas pessoas interpretam de forma errônea.Então passei a acreditar que toda essa perfeição não passa de utopia,porém agir da melhor forma é sempre a melhor opção,mesmo podendo correr riscos de não satisfazer a todos. Mas uma coisa é certa:
Os meus valores ninguém nunca vai tirar.
Cada gesto e ação cometida pelas pessoas são registradas nas páginas impressas no livro da vida. As nossas experiências sejam elas boas ou ruins sempre servirão de lições proveitosas para dar seqüência na nossa caminhada, pois no final, de uma forma ou de outra somos autores da nossa própria vida, pois fazemos escolhas de como utilizar um determinado acontecimento para algo mais proveitoso.
Problemas são inevitáveis nessa caminhada, e normalmente os usamos como argumentos para a tristeza que nos permitimos ficar. O que precisamos nesse momento é buscar energias positivas em simples coisas como conversar com os amigos, assistir o pôr do sol, ouvir uma boa música, ver um filme de comédia, comer chocolate sem culpa, ler bons textos e tentar sempre inovar as atividades que nos fazem bem. Por fim, a vida nos dá as cartas, e cabe a nós fazermos dela um jogo, onde quem faz a aposta somos nós, meros jogadores.

6 comentários:

Júlio Castellain disse...

Oie, menina...
Se sou romântico não sei...
Mas gosto de tocar violão...
De ouvir uma bela canção...
De muita poesia...
E de uma boa companhia...
Bjus

Júlio Castellain disse...

Lembrei da sua primeira visita ao meu blog...e fiquei feliz pelo seu retorno.
Li seus últimos post´s e fui buscar umas letrinhas que havia escrito há algum tempo, que acredito ter algo a ver...
.......
De todas as coisas...
as simples,
porém plenas.
De todas as cores...
as vivas,
porém indeléveis.
De todos os amores...
os inesquecíveis,
porém sinceros.
De todas as virtudes...
as necessárias,
porém inabaláveis.
.......
bjus...
E sorria sempre que puder...

Júlio Castellain disse...

Sim...sim...
É meu!!!
Tem ou não a ver com suas últimas letrinhas?
bjus

Quilômetros-a-Pé disse...

eu preparei um comentário muito do seu MOSTRO pra essa poistagem, mas não deu pra postar tudo e o comentáriio 'tá salvo no computador que eu uso lá na ProEx! acho que talvez amanhã eu poste tudo o que achei deste post incrivelmente fodaço, ok?!?

July disse...

Nossa muito lindo! também traço as mesmas perguntas... O que é a vida então? Não tenho vocação para infelicidade, pois algo q encontro em mim é a celebração da vida, com tudo que nela há, e cada um vive da maneira quer, e não vale reclamar do destino né, ele so da alguns impurão, para chegar de fato a consumação do viver a vida plenamente e tentar dela ser o maximo Feliz... Sei lá a vida é presente, e como todo presente, é aceito e agradecido , entao agadeço a Deus o simples dom de viver!

Quilômetros-a-Pé disse...

Essa merece comentários.......
Eu tenho dúvidas cruéis quanto ao “livre arbítrio”........
Se alguém tem um grande talento para algo (mesmo para ser um tremendo d’um vadio), o conceito de livre arbítrio vai pelo ralo, porque ele est(ar)á destinado a seguir invarialmente por este rumo. Sim, Srta. Ricardo, isso me frustra-para-caralho! Todavia, como dissestes em seguida: “tudo o que acontece nas nossas vidas, vêem de frutos plantados por nós mesmo (sic), e com isso o único trabalho que temos é colher o que regamos e cultivamos ao longo do tempo. ” E eu concordo de todo o coração em gênero e número e grau com isso.
Porém, meu bem, eu simplesmente desencanei quanto a sermos simples peões em um grande jogo de xadrez que Deus joga consigo mesmo – desde quando deixei de ser cristão, para ser mais preciso. Se você simplesmente parar para pensar nisso, não vai ter tempo pra lutar por tudo o que você quer de verdade, incluindo ser feliz. Guerreiros e/ou Pensadores, entende? Acho que “Guerreiros e Pensadores” soa melhor para gente como nós dois. Um hora, todo mundo invariavelmente terá uma espada em mãos.
Creio que o que você faz seja o melhor a ser feito: lutar e lutar e lutar, sendo você mesma sempre, mesmo quebrando a cara no final. Cansei de ser um cara legal e jogar pelas regras dos outros. Agora eu sou eu mesmo e são as minhas regras! Ninguém vai fazer as coisas por você e, no final, é sua cara que é dada à tapa, aceitando e encarando todas as conseqüências que vêm no pacote.
Como o Gessinger disse na música de mesmo nome “Problemas... sempre existiram” (do álbum Gessinger, Licks & Maltz, de 1992). Mas, sei que você tem mais o que fazer do que se entregar aos problemas que te assolam. Que Gaia tenha dó d’ocê, Íse! ‘Cê já passou pela primeira parte do Ensino Superior – a Graduação! Não vai ser qualquer coisa que vai te deixar pra baixo, guria! E lembre-se sempre que um dos maiores dogmas das artes marciais é “transformar o sofrimento em determinação!”

Só pra terminar: se você se sente assim mesmo, evite terminantemente os livros 1984, de George Orwell, e Admirável Mundo Novo, de Aldous Huxley.
Sem mais.


att e bjos!